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Métodos Contraceptivos: Uma Análise na Vida Sexual

  • Maria-Antônia Bernardo & Raquel Rezende
  • 25 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

Em todo o decorrer de uma vida sexual, partindo de seu início como ativa, uma das maiores preocupações consequentes disso é a gravidez indesejada. É para tais propósitos como planejamento familiar, ou mesmo a prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) que são utilizados os métodos contraceptivos.

Os métodos anticoncepcionais podem ser elencados como:

•Métodos definitivos

A laqueadura e a vasectomia são processos cirúrgicos, realizados na condição de se ter no mínimo dois filhos e ser maior de 25 anos. A laqueadura, feita na mulher, consiste numa intercepção nas trompas uterinas, impedindo que o óvulo saia da região dos ovários, evitando uma possível fecundação.

A vasectomia, ou deferentectomia, feita no homem, interrompe o trajeto do espermatozoide fazendo um corte no canal deferente.

Ambos métodos são de alta e quase completa eficácia, sendo considerados definitivos, porém com possibilidade de reversão cirúrgica.

•Métodos de barreira

São estes os métodos que impedem a ascensão do espermatozóide.

O mais famoso dos contraceptivos de barreira é a camisinha masculina, que envolve o pênis numa capa de látex e evita que o esperma atravesse para o canal vaginal.

Existem também os métodos destinados ao uso feminino; alguns destes são a esponja, o diafragma e a camisinha feminina.

O diafragma é uma cúpula rasa feita de silicone ou látex que deve inserida no colo do útero, similarmente à esponja, composta de espuma de poliuretano. Ambos métodos citados são recomendados a serem utilizados juntamente a um espermicida, por conta da baixa eficácia contra uma gravidez não planejada.

A camisinha feminina, dentre os métodos de barreira citados, é o mais seguro em quesito de contracepção, pareando-se nisso com a camisinha masculina, perdendo em popularidade e divulgação.

•Métodos hormonais

​Contrariando o que a maioria pensa, a pílula anticoncepcional está longe de ser o único método contraceptivo que lida com hormônios, porém é o mais famoso e controverso. Lançada no mercado pela primeira vez nos anos 60, a pílula começou muito bem: causou uma verdadeira revolução na época em que o sexo era somente visto como meio de reprodução, mudando drasticamente tal conceito; funcionou como bomba para os primórdios do empoderamento feminino e foi um sucesso de vendas. Os efeitos colaterais, entretanto, não demoraram a se revelar. Desde os anos oitenta e noventa, a quantidade hormonal do anticoncepcional foi diminuída a fim de amenizar as complicações de uso, originando a pílula atual. Mas, apesar de todos os avanços, os malefícios do medicamento não foram completamente eliminados pelos laboratórios.

​Não são todas as mulheres que sofrem as piores consequências por conta do desequilíbrio de hormônios causado pelo uso continuo da pílula, a maioria sente impactos relativamente menores: náuseas, dor de cabeça, alterações de humor, problemas com oleosidade facial e ganho de peso. Estes efeitos também são observados em outros métodos dessa categoria. Podemos verificar a grande quantidade de registros na web de relatos de internações e situações de emergência culminando em mortes inesperadas relacionadas à pílula. Há também publicações de artigos científicos apontando os perigos de certas marcas. A maioria das mulheres não é instruída por seus médicos sobre os riscos envolvidos, outras sequer efetuam uma consulta para determinar a escolha da marca mais adequada à sua saúde. Podemos verificar por uma simples leitura da bula destes medicamentos que a probabilidade de desenvolver trombose, embolias e AVC pode dobrar.

​Entre outros métodos hormonais encontra-se a injeção, o implante hormonal, anel vaginal e o adesivo anticoncepcional. Estes métodos possuem os mesmos efeitos colaterais da pílula, porém em menor intensidade. Adicionalmente aos métodos contraceptivos, temos a mítica e polêmica pílula do dia seguinte. Esta, consistindo em um turbilhão de hormônios ingerido de uma vez só, aparenta ser mais “agressiva” à saúde feminina. Este medicamento só deve ser usado em casos emergenciais e com acompanhamento médico, sendo que seu consumo de forma inapropriada pode levar a quadros mais sérios.

​É importante que a mulher busque o máximo de orientação para a escolha do método contraceptivo, levando em conta os prós e contras de cada um deles. A decisão final vai depender do seu histórico médico, além de suas características pessoais. Dessa forma,passa a ter um papel ativo na própria proteção sexual,que há algumas décadas cabia somente ao homem.

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